Covid-19: 90% do público-alvo já tomou 1ª dose da vacina
Dos 213,3 milhões de brasileiros, apenas 177 milhões são vacináveis, já que o público-alvo considera crianças a partir de 12 anos
Depois de quase um ano após a primeira vacina contra a covid-19 ser aplicada em território nacional, o Brasil alcançou, nesta quinta-feira (2/12), a marca de 90% do público-alvo vacinado com a primeira dose da vacina do novo coronavírus. Ao todo, 159,3 milhões de brasileiros iniciaram o ciclo vacinal contra a doença, ou 74,6% de toda a população brasileira — estimada em 213,3 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Destes 213,3 milhões, 177 milhões de brasileiros são vacináveis, já que o público-alvo considera crianças a partir de 12 anos, idade para qual está aprovada, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a aplicação de alguma vacina contra a covid-19 no Brasil. No caso, o imunizante da Pfizer é o único disponível para menores de 18 anos.
A vacinação contra a covid-19 é responsável pela queda na média de casos e óbitos pela doença. O Ministério da Saúde já distribuiu mais de 372,5 milhões de vacinas para estados e o Distrito Federal e, em 2022, planeja reforçar a imunização de todos os brasileiros com mais de 18 anos. Para isso, a pasta contabiliza 354 milhões de imunizantes.
A dose de reforço já começou a ser aplicada em idosos, profissionais de saúde, pessoas imunosssuprimidas e, recentemente, foi ampliada para toda a população adulta brasileira. Até o momento, 14,1 milhões de pessoas já receberam a dose adicional da vacina.
“Queremos que cada um dos brasileiros que estão aptos a receber a vacina procure livremente as nossas salas de vacinação. São 38 mil salas espalhadas por todo o Brasil, e os profissionais de saúde deram um verdadeiro show. É por isso que nós temos uma queda sustentável no número de casos e óbitos. Nós conseguimos reduzir uma média móvel de óbitos superior a três mil óbitos por dia para uma média inferior a 250 casos. Essa é a força do nosso SUS”, apontou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.