Utilidade pública

RS tem 11 regiões em bandeira preta no Distanciamento Controlado

“É sem dúvida nenhuma o pior momento que enfrentamos”, definiu o governador Eduardo Leite, ao iniciar a apresentação do mapa prévio da 42ª semana do Distanciamento Controlado, nesta sexta-feira. Na classificação, 11 regiões foram classificadas como bandeira preta e as demais 10, em bandeira vermelha. 

Em razão do rápido avanço de hospitalizações, o governo adiantou medidas de restrição, que passarão a valer já neste sábado até o dia 1º de março. Entre 22h e 5h estará proibida a realização de atividades no Estado. Na segunda-feira, uma reunião definirá se o sistema de cogestão será suspenso. 

As regiões de Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Erechim, Lajeado, Novo Hamburgo, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul e Taquara foram classificadas em bandeira preta.

O Piratini recebe até a manhã de domingo os recursos das regiões. O mapa passa a valer, na prática, à 0h de terça-feira.

Quase 600 mil casos

O Rio Grande do Sul contabiliza, até esta sexta-feira, 11.666 mortes por Covid-19 e quase 600 mil infectados desde o início da pandemia, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Todas as 497 cidades gaúchas já registram casos confirmados do vírus, e apenas 61 delas não contam com vítimas fatais em decorrência do coronavírus. A taxa de ocupação de UTIs é de 81,1% hoje, com 1 mil pacientes internados por Covid-19.

A última vez que o Estado registrou uma bandeira preta, desde o início do modelo de Distanciamento Controlado, foi na 32ª rodada, em meados de dezembro do ano passado. 

A cidade de Porto Alegre apresentou, no início da noite nesta sexta-feira, pelo terceiro dia consecutivo, a maior taxa de ocupação dos leitos de UTI, com o registro de 92,97% da capacidade total. Atualmente, a rede hospitalar tem 324 pacientes em UTIs com diagnóstico positivo para Covid-19 e 39 com a suspeita da doença. De acordo com os dados da Secretaria Municipal de Sa[ude (SMS), são cinco hospitais com ocupação esgotada de unidades de terapia intensiva, além de outros três que operam acima de 90% da ocupação.

Fonte
Correio do Povo
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