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Nadini Bandeira conquista o primeiro lugar em concurso de contos

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A jovem ajuricabense Nadini Bandeira, 19 anos, conquistou o primeiro lugar do Master Writer Brasil, um concurso realizado através do Twitter que reúne escritores e designers. Na categoria de Nadini, a escrita, haviam 8 participantes.

Para saber mais sobre o que motiva a jovem Nadini, que também é acadêmica de Direito, o Jornal Folha de Ajuricaba realizou uma entrevista com ela, que você pode conferir abaixo.

Folha: Como começou sua paixão pela escrita?
Nadini: Desde criança meus pais me incentivaram muito a ingressar no mundo da leitura. Sempre preferi ganhar livros no lugar de brinquedos e quando aprendi a escrever criava pequenos poemas e guardava todos em um caderno. Conforme fui crescendo a paixão pela escrita me acompanhava e comecei a escrever diferentes gêneros como crônicas, contos e poesias.

Senti que meus sonhos estavam se realizando e que é possível eu seguir em uma carreira da escrita, algo que sempre busquei.
Nadini Bandeira

Folha: Como descobriu o concurso?
Nadini: O concurso foi divulgado e aconteceu através da rede social Twitter foi lá que conheci o Master Writer Brasil e pensei “seria uma grande oportunidade”.

Folha: Como foram esses dois meses de concurso?
Nadini: Foram intensos e desafiadores. As provas eram semanais e com temáticas bem diversificadas que exigiam pesquisa e estudo para que a escrita acontecesse. Além disso, tínhamos pouco tempo para escrever, muitas vezes precisávamos entregar um conto pronto e corrigido em até três dias. Mas, apesar das dificuldades aprendi muito com a avaliação dos jurados e com o contato com diferentes gêneros literários.

Folha: O que você escreveu?
Nadini: Ao decorrer do concurso eu desenvolvi um capítulo de um livro criando uma sociedade distópica, um conto moderno da princesa Jasmine, uma sinopse de terror, uma carta de amor em tempos de segunda guerra mundial, um conto de investigação criminal, um conto fantasioso com um personagem protagonista cego, um conto na perspectiva dos indígenas quando os portugueses invadiram o Brasil e, na prova final, um conto de uma releitura atual da lenda da Iara.

Folha: O que sentiu quando ganhou?
Nadini: Uma emoção muito grande. Senti que meus sonhos estavam se realizando e que é possível eu seguir em uma carreira da escrita, algo que sempre busquei. Além disso, estava muito orgulhosa de ter vencido todas as etapas apesar das dificuldades e de ter conseguido extrair o máximo de conhecimento para meu crescimento próprio.

Nadini Bandeira é escritora e diz ser uma leitora voraz. Foto: Perfil pessoal/Facebook

Folha: Quando será a publicação?
Nadini: A antologia da qual participarei é um projeto realizado pela editora Épos e será publicada no ano que vem.

Folha: O que pretende para seu futuro?
Nadini: A princípio pretendo unir minha carreira jurídica com a da escrita, além de continuar incentivando a leitura e me dedicar a projetos literários.

Por fim, gostaria de agradecer a todos que torceram por mim, meus amigos, conhecidos, em especial minha família, meus pais, minha irmã, meu namorado Gustavo pela paciência dos finais de semana e meu primo Anderson que foi imprescindível para vitória. Além disso, sou grata por todo o apoio que sempre recebi de todos meus professores, desde a infância até hoje, como a professora Doniali Biesdorf Rosa que me ensinou a ler e a ingressar no mundo literário e a professora Suzana Bortolini está sempre lendo e me inspirando a escrever poesia.

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