Aumento no índice de infestação predial do mosquito da dengue no município preocupa Secretaria Municipal de Saúde
A Secretaria de Saúde juntamente com a Vigilância Epidemiológica do município alerta sobre o Índice de Infestação predial do município de Ajuricaba. De acordo com o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti realizado no município no período de 11 a 15 de fevereiro de 2019 pelos Agentes Epidemiológicos, o índice de infestação está em 5,9%, número alarmante. Este número coloca Ajuricaba em situação de alto risco para proliferação não só de Dengue, mas das outras três doenças que o mosquito Aedes aegypti pode transmitir, que são Zika vírus, Chykungunya e Febre Amarela.
Este alto índice de infestação é reflexo do grande número de focos encontrados no acumulo de lixo nas residências durante as visitas dos agentes epidemiológicos, principalmente em locais onde se acumula água, ou seja, em lonas deixadas a céu aberto, pneus com acúmulo de água, latas, garrafas, caixas d’água usadas para coleta de água da chuva, piscina com água parada sem tratamento, vasos de plantas com água parada, lixeiras, calhas das residências, entre outras.
O combate ao mosquito não é uma atribuição apenas da vigilância epidemiológica mas é tarefa de todos, abaixo citamos algumas dicas de prevenção, mas o principal e ficar atento nos locais onde há acumulo de água, local favorito para a mosquita depositar seus ovos.
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Portanto, a Vigilância Epidemiológica juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde, Poder Executivo, Câmara Municipal e o Comitê de Controle do Aedes aegypti, estarão se reunindo para em conjunto tomar medidas mais drásticas no combate ao vetor.
A Lei Municipal nº 2176/2010 em seu artigo 5º é clara: “Art 5º: os proprietários, locatários, possuidores ou responsáveis a qualquer título, de imóveis, com ou sem edificação, localização no território no município de Ajuricaba, são obrigados a adotar medidas necessárias à manutenção desses bens limpos, sem acumulo de lixo, entulho e demais materiais inservíveis, evitando condições que propiciem a instalação e proliferação de vetores causadores da dengue”.
A não observação da lei implica em infração classificadas de graves a gravíssimas, com consequentes multas no valor de R$ 500,00 à R$ 1.500,00, bem como responder a Inquérito Civil junto ao Ministério Público. Muitos locais visitados no município pela vigilância epidemiológica são reincidentes, ou seja, são locais onde foi encontrado o foco de larvas do mosquito e não foi tomado providencias de acabar com o foco, colocando toda a população em risco.
O ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti do ovo até a fase adulta leva de 7 a 10 dias. Se a verificação e eliminação dos criadouros forem realizados uma vez por semana, é possível interromper o ciclo. No verão este ciclo diminuiu para 3 dias, por isso a proliferação acontece nesta época do ano. O mosquito permanece ativo em sua fase adulta 45 dias e depois morre, por isso a importância de não deixar os criadouros se reproduzirem.
A Vigilância deixa o alerta: “não podemos ir em sua casa semanalmente, mas você pode realizar o combate ao mosquito e destruir este vilão! Você e sua família não podem ser as próximas vítimas da dengue. A dengue mata! Fique atento aos sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito! Se apresentar qualquer sintoma relacionado a doença procure imediatamente a unidade de saúde e NÃO USE medicamentos que contenham ácido acetil salicílico”.
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