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Artigo – Jean Bertollo: A melhor coisa que você pode fazer por seu cérebro

Wendy Suzuky dedica-se a descobrir qual é a coisa mais impactante na saúde física e mental das pessoas. Após anos de pesquisa ela chega a uma conclusão inesperada. Primeiro vamos entender o que levou Wendy a essa descoberta.

Após anos pesquisando e tentando entender como as memórias são formadas no hipocampo e mantidas, ela se deu conta que estava engordando assustadoramente, e que não tinha vida social. Numa excursão de Rafting ela se deu conta que estava muito fraca. Decidiu então frequentar academia todo dia e se comprometeu fortemente com isso.

O que aconteceu foi assutador: ela começou a ter uma grande capacidade de foco e concentração, seu humor melhorou, sua memória estava melhor. Após essa experiência Wendy fez uma coisa bastante rara no mundo acadêmico: mudou inteiramente o foco de sua pesquisa. Em vez de memória, passou a investigar os efeitos do exercício físico no cérebro.

Wendy afirma: atividade física tem efeitos imediatos no cérebro. Um único passeio aumenta os neurotransmissores serotonina, dopamina, noradrenalina. Um único treino aumenta a capacidade de atenção por aproximadamente duas horas.

No Hipocampo, a atividade física produz novas células cerebrais o que aumenta a memória de longo prazo. No córtex pré-frontal há uma melhora nos processos de atenção e foco. Hipocampo  e córtex pré frontal são as duas áreas mais suscetíveis a doenças neurodegenerativas e ao declínio cognitivo associado ao envelhecimento.

Wendy recomenda o mínimo de 30 minutos diários, 3x por semana. Segundo ela, isso é o mínimo pra começar a aparecer os benefícios descobertos em seus estudos. O cérebro da pessoa fisicamente ativa é protegido e se mantém funcionando melhor com o passar do tempo.

Steve Ayan afirma que a pratica regular de exercícios favorece o desenvolvimento da resiliência. Isso acontece por que o exercício aumenta endorfinas e favorece a regulação do humor. O exercício também suprime a liberação de cortisol, principal hormônio ligado ao estresse.

Para Arthur Kramer, pesquisador de Ilinois, o exercício aeróbico pode ativar uma proteína endógena responsável por regular a atividade neuronal e a plasticidade sináptica do sistema nervoso. Segundo James Timmon e Carl Sundberg, mais de 500 genes são ativados e desativados com o exercício regular.

Há 50 anos atrás, se você dissesse que iria correr iriam perguntar “correr de quem?”. Hoje a situação mudou, não faltam comprovações científicas de como atividades físicas são benéficas. Só falta a motivação, não é mesmo?

 

[our_team image=”//ajuricaba.com/wp-content/uploads/2019/01/Jean-Bertollo-sobre.jpg” email=” jeann1984@hotmail.com” phone=”(055) 9-9147-8099″  style=”vertical”]Jean Alessandro Bertollo nasceu em 1990, formou-se em Psicologia pela Unijuí em 2018, concurseiro e amante dos estudos. Interessado em comportamento humano, psicologia aplicada ao trabalho e gestão e aprimoramento pessoal, aprendizagem e cognição. Escreve semanalmente para Folha de Ajuricaba, Jornal Ramadense e Ajuricaba.com
//medium.com/psicologiadocotidiano[/our_team]

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