Educação

Professores e funcionários estaduais do município solicitam, na Câmara de Vereadores, apoio do legislativo e de deputados

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Os professores e funcionários das escolas estaduais do município de Ajuricaba, após decisão coletiva e solicitação de espaço junto à Câmara de Vereadores foram recebidos pelos mesmos na tarde dessa terça-feira (12). Na oportunidade, os profissionais de educação fizeram um relato da situação vivida por esses educadores e posteriormente solicitaram o apoio de todos junto à comunidade local e em especial o comprometimento dos deputados, dos quais são representantes no município, para intervirem no sentido de solucionar esse grave problema.

Com a palavra, os professores:

“A educação pública estadual agoniza. Professores não estão conseguindo manter as necessidades básicas, fato esse que jogou a categoria para uma greve de tempo indeterminado. Desde março de 2015, estamos sendo torturados com o parcelamento de salário, parcelamento do décimo terceiro e um pacote de projetos de leis que retiram os diretos conquistados com anos de lutas. Os profissionais da educação nunca ganharam nenhum beneficio de graça, tudo que se conquistou foi com organização e luta da categoria. Porém, estamos vivendo um momento inusitado, pois estamos lutando por um direito primordial que é receber, em dia e integralmente, nossos salários.
O governo argumenta não ter dinheiro, porém não cobra os devedores bem como continua a dar pomposas isenções fiscais a grandes empresários. Por outro lado, assumiu a postura de um governo neoliberal que quer a qualquer custo vender o patrimônio público aos “amigos do rei”, e alinhar a política estadual com a Federal. Nesse sentido o Governador esta usando do sofrimento dos educadores, bem como dos policiais civis e militares para chantagear a Assembleia Legislativa no sentido de que para termos salário os deputado precisam assinar com o Governador o ajuste fiscal imposto pela União. Esse ajuste implica em o Estado entregar a União à gestão das contas públicas, vender as estatais, passar a divida que hoje está em torno 54 bilhões para 87 bilhões, congelar salários por tempo indeterminado e não contratar novos servidores em troca de um espaço de três anos sem o pagamento mensal da divida.
Essa chantagem fica evidenciada a medida que sabemos que há vários meses, por decisão do Judiciário, o governo não vem quitando a divida com a União e, mesmo assim, não paga os salários.
Diante disso, há um  evidente jogo de interesses, que está levando a educação pública a pagar um preço muito alto, pois enquanto nós profissionais não temos para manter alimentação e moradia os alunos estão perdendo dias e horas de aula. E nesse sentido, pedimos para que a comunidade fortaleça nossa luta cobrando de seus representantes municipais e estaduais (vereadores, deputados e governador), o fim desse descaso com a educação, pois tudo que queremos é retornar ao trabalho com dignidade e salário integral ao final do mês.”

Na Câmara, foi solicitado que os vereadores interviessem com os deputados de suas bancadas
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