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Presos de Caçapava do Sul irão fabricar calçamento para as ruas da cidade

Presidiários de Caçapava do Sul deverão fabricar calçamento para a pavimentação das ruas do município. A proposta está em discussão entre a prefeitura, a Justiça Estadual e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).

Para a produção das pedras, o Presídio Estadual de Caçapava do Sul deverá ganhar uma fábrica de calçamento, que utilizará a mão de obra dos apenados. O projeto foi discutido na última sexta-feira durante reunião entre o prefeito Giovani Amestoy (PDT) com a titular da Susepe, Anne Stock, a juíza Paula Maurícia Brun, o promotor de Justiça Diogo Taborda e o diretor do Presídio Estadual, Daniel Aquino.

Segundo Amestoy, o presos do regime fechado poderiam trabalhar dentro da casa prisional na fabricação do calçamento, enquanto os do regime semiaberto fariam a colocação do material nas ruas.

– Seria uma forma de ressocializá-los e de eles colaborarem para o município e para suas famílias, construindo o calçamento de bairros e vilas – diz o prefeito.

No Estado, há mais de 36 mil detentos em 140 presídios. Somente este ano, o quadro carcerário cresceu com a detenção de mais 7 mil pessoas, segundo Anne Stock. Para a superintendente da Susepe, a oferta de trabalho dentro das cadeias é uma forma de inserir esses apenados na sociedade.

O diretor do presídio de Caçapava do Sul relata que, atualmente, nove presos do regime semiaberto buscam emprego, mas encontram dificuldades em se inserir no mercado de trabalho. Os pedidos de oportunidades de emprego aos apenados chegam todas as semanas à Justiça. Segundo a juíza Paula Brun, são feitas parcerias com empresas, mas mesmo assim há algumas dificuldades para inserir essas pessoas.

Esta semana, o Conselho da Comunidade deve se reunir com o prefeito para definir o projeto e orçar o custo das máquinas, a serem compradas pelo Judiciário.

As informações são do Diário de Santa Maria

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